Liberdade para escolher, praticar e professar sua fé da forma que desejar, tanto no âmbito privado, quanto público é um direito garantido pela nossa Constituição Federal, promulgada em 1988, no artigo 5º, Inciso VI. Além de decretar em seu Artigo 19 que o Brasil é um estado laico e, portanto, deve ser neutro quando o tema é religião, devendo ser ainda instrumento de combate a qualquer forma de intolerância.
A liberdade religiosa é um direito humano e faz parte do conjunto de liberdades individuais, tais como a liberdade de consciência, de crença, de culto e de organização religiosa. Respeitar o direito do outro de professar sua fá não é uma questão de escolha, É LEI!
Apesar disto, o que vemos no Brasil é um avanço assustador nos casos de intolerância religiosa registrados pelo Ministério dos Direitos Humanos: apenas em 2022 foram 1.200 ataques, o que representa um aumento de 45% em relação a 2020, segundo dados apresentados pelo Jornal Nacional.
De nada adianta o Brasil ser signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos aprovada em 1969, na qual os Estados do Continente Americano devem garantir que toda pessoa tem o direito de adotar e manifestar sua crença de maneira livre, nem tão pouco reconhecer a liberdade religiosa prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos elaborada pela ONU desde 1948, se transcorridos 75 anos, o que vemos no Brasil é este triste cenário de uma guerra silenciosa, racista, xenofóbica e autoritária.
Mas, como a esperança é um traço comum da diversidade estruturante que compõe nossa brasilidade, deixamos uma mensagem de amor e esperança para abrandar a ira dos corações dos intolerantes (que nada compreenderam sobre a verdadeiro sentido do religare) e para acalentar os corações daqueles que amam à diversidade porque compreendem o verdadeiro sentido da palavra RESPEITO!
ASSISTA O VÍDEO ABAIXO:
Nossas respeitosas reverências: amém, namastê, axé, saravá, mukuiu, kolofé, motumbá, shalom, om shanti, haribol, aho, salaam aleikum, bençãos e saudações da Tribo de Luz®!
