Essa data foi firmada em 1940 durante o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, ocorrido no México. Delegados indígenas de diversas etnias discutiam pautas a respeito dos povos indígenas após séculos de colonização. No Brasil essa comemoração só foi oficializada em 1943, pelo Decreto-lei nº 5.540 e tem como objetivo reforçar a contribuição do povo indígena para a formação do país.
Hoje em dia, de acordo com o censo demográfico de 2010, pelo IBGE, no Brasil existem cerca de 900 mil indígenas divididos em 305 etnias e que falam ao menos 274 línguas. O povo mais numeroso é o Guarani com cerca de 85.000 pessoas, entretanto o povo com maior território é o Yanomami e soma quase 27.000 indígenas no grupo.
O papel dos povos indígenas na conservação das florestas é crucial.
Pelo cuidado e respeito pela natureza, as terras indígenas são as que mais preservam a biodiversidade das florestas brasileiras. É da natureza que os povos indígenas retiram alimentos, remédios, materiais para construção de casa e conexão espiritual.
Trazendo o assunto para o universo religioso, os povos indígenas se conectam profundamente com a espiritualidade, buscando as almas de seus antepassados, espíritos da floresta e, até mesmo, para processos de cura. Para se conectarem com os espíritos, alguns grupos utilizam plantas alucinógenas ou estimulantes naturais, outros entram no transe através de danças ritmadas e pé na terra.
O dia 19 de abril não é, simplesmente, para nos lembrar das contribuições culturais que os povos indígenas ofereceram para o país, mas também, um dia para nos conscientizarmos que todos os indígenas são cidadãos desta terra e que respeito é inegociável.
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